segunda-feira, 28 de novembro de 2011

DA FELICIDADE

Quantas vezes a gente, em busca da ventura,

Procede tal e qual o avozinho infeliz:

Em vão, por toda parte, os óculos procura

Tendo-os na ponta do nariz! 
 
Mário Quintana

domingo, 27 de novembro de 2011

UM DIA


 ...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação. 

Mário Quintana

sábado, 26 de novembro de 2011

Um Dia de Domingo

Tim Maia


Eu preciso te falar
Te encontrar
De qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar
De encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol
Que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez
Te ver sorrindo
Te encontrar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que
Ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoção
Faz de conta que
Ainda é cedo
E deixar falar a voz
do coração

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Caminho da Vida



O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)
Charles Chaplin

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RODAR A BAIANA

Rodar a baiana é armar um barraco, fazer uma confusão - pare cinco minutos em algum evento popular e você verá alguém rodando a baiana. Mas de onde saiu isso?


O Carnaval já era uma farra no início do século, e como toda bagunça que se preze, tinha confusão. A mais repetida explicação para a expressão "rodar a baiana" vem justamente daí: em meio aos desfiles da época no Rio de Janeiro, que não tinham televisão e nem Joãosinho Trinta, alguns gaiatos já tinham a mania de passar a mão no bumbum da mulherada.

Isso também acontecia com as baianas - era um beliscão, um grito e um giro. Até que elas começaram a desfilar com guarda-costas disfarçados, capoeiristas vestidos como elas que revidavam com navalhas, e aí você tem a autêntica rodada de baiana: belisco, giro, confusão. 

Seria uma excelente explicação, pena é que não há como saber ao certo se ela procede. Não apenas nesse caso, mas na maioria das expressões do nosso idioma. O professor e doutor em Letras Cláudio Moreno explica que rastrear a origem dessas explicações é tarefa quase impossível, por dois motivos. O primeiro é a dificuldade em se pesquisar na imprensa do século XIX e início do século XX, uma vez que não há uma base de dados unificada de jornais, como a mantida pela Inglaterra. "É nos jornais que se registra a língua viva. Mesmo assim, se registra o uso, não a criação", explica. 

Além disso, na maioria das vezes a explicação é inventada, diz Moreno. "Como nos livros de matemática em que temos a resposta no fim do livro, e fazemos uma conta só para chegar naquele número, é tudo chute. Eu também sempre achei que a expressão vem do vestido das baianas, mas como saber ao certo?" 

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3041436-EI8402,00.html

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pra curtir!!

Wind Of Change

Scorpions

Wind Of Change

I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
An August summer night
Soldiers passing by
Listening to the wind of change

The world is closing in
Did you ever think?
That we could be so close, like brothers
The future's in the air
I can feel it everywhere
Blowing with the wind of change

Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change

Walking down the street
Distant memories
Are buried in the past forever

I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow share their dreams (Share their dreams)
With you and me (You and me)

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change (Wind of change)

The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a storm wind that will ring
The freedom bell for peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow share their dreams (Share their dreams)
With you and me (You and me)

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change (Wind of change)
 
 
Composição: Klaus Meine

 

TRADUÇÃO

 

Vento da Mudança

 

Eu caminhei até Moscou
Descendo para o Parque Gorky
Escutando o vento da mudança
Uma noite de verão em agosto
Soldados caminhando
Escutando o vento da mudança

O mundo está acabando
Você já chegou a pensar?
Que poderíamos ser tão próximos, como irmãos?
O futuro está no ar
Posso senti-lo em todo lugar
Soprando com o vento de mudança

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando (Ficam sonhando)
Com o vento da mudança (Vento da mudança)

Descendo pela rua
Recordações distantes
Enterradas no passado, para sempre

Eu caminhei até Moscou
Descendo para o Parque Gorky
Escutando o vento da mudança

Leve-me (leve-me) à magia do momento
Numa noite de glória (glória)
Onde as crianças de amanhã dividem seus sonhos (Dividem seus sonhos)
Com você e eu (Você e eu)

Leve-me (leve-me) à magia do momento
Numa noite de glória (glória)
Onde as crianças de amanhã ficam sonhando (Ficam sonhando)
Com o vento da mudança (Vento da mudança)

O vento da mudança sopra diretamente
Na face do tempo
Como uma tempestade de vento que irá tocar
O sino da liberdade pela paz da mente
Deixe sua balalaica falar
O que meu violão quer dizer

Leve-me (leve-me) à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças de amanhã dividem seus sonhos (Dividem seus sonhos)
Com você e eu (Você e eu)

Leve-me (leve-me) à magia do momento
Numa noite de glória (glória)
Onde as crianças de amanhã ficam sonhando (Ficam sonhando)
Com o vento da mudança (Vento da mudança)

domingo, 20 de novembro de 2011

QUAL A CIDADE MAIS ANTIGA DO MUNDO?




A cidade mais antiga do mundo é Jericó, na Palestina.

Com aproximadamente 10 mil anos de existência, suas ruínas estão localizadas a cerca de meio quilômetro da Jericó moderna. 

"Mas, até a década de 20 do século passado, o título de cidade mais antiga era de Ur, na Suméria (no Sudeste do Iraque atual), que teria sido construída há 6 mil anos", diz o professor de História Voltaire. Segundo ele, há arqueólogos que ainda consideram Ur a cidade mais antiga.

Nessa disputa, entra na briga também Damasco, capital da Síria, cidade mais antiga que nunca deixou de ser habitada durante 5 mil anos. Beirute, no Líbano, Cairo, no Egito, e Sanaa, no Iêmen, também estão entre as mais antigas do mundo.  

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/

sábado, 19 de novembro de 2011

COM A CORDA TODA

(por Márcio Cotrim)

A origem da expressão para quem está muito animado.

Quem está animadíssimo para fazer alguma coisa diz que "está com a corda toda", com disposição, em ponto de bala, na plenitude da vontade.  O berço dessa expressão se encontra no mundo infantil.  É que, até há pouco tempo, os brinquedos eram acionados torcendo um mecanismo em forma de mola ou como um elástico que, ao ser distendido, fazia o brinquedo mover-se.  Ambos os mecanismos eram chamados de corda.

Logo, quando se dava corda completa nesse tipo de brinquedo, ele se movimentava, para encanto da garotada.  Com a corda toda passou a designar alguém com bastante ânimo, pessoa muito agitada para fazer algo.

A expressão também se aplica à atitude de certas comunidades imbuídas do mesmo objetivo num determinado momento de sua história.  O Brasil, por exemplo, estava com a corda toda quando aderiu, de corpo e alma, ao Plano Cruzado lançado pelo presidente Sarney em 1986.  Da noite para o dia, surgiram centenas, milhares de "fiscais do Sarney", que, em nome do presidente, multavam lojas e até as fechavam, e o inimaginável: prendiam seus donos para que fosse cumprido, rigorosamente, o que previa o plano do governo para o total congelamento de preços de produtos e serviços.

Infelizmente, em  pouco tempo o radical projeto deu com os burros n'água, como se diz: Vida curta como a rosa de Malherbe, mesmo com a corda toda...













terça-feira, 15 de novembro de 2011

FRIGIR DOS OVOS


Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de  linguagem, o que quer dizer a expressão: “no frigir dos ovos”? Guaraci Neves


"Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos.
Como rapadura é doce, mas não é mole, nem sempre você tem ideias e para descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha; são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maione, etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca e, no fim, quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.
Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco…
A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa para sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entenderam agora o que significa “no frigir dos ovos?"

terça-feira, 8 de novembro de 2011

AGONIAPATRIÓTICA


Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de 'preção alto'...

O médico mandou cortar o sal.
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.

Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais nenhum Real.

Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o 'barbudo' prometeu? Esquece!
Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:
- nas 'últimas'.

Bem, e o que dizer do carioca?
Este já nem liga mais pra bala perdida...
E´ coisa que 'entra por um ouvido e sai pelo outro'...
Não faz qualquer diferença...

Aliás, sabem qual é a diferença entre o Brasil e a República Checa?

E´que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo" 

Luiz Fernando Veríssimo 

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num pais que não tem remédio.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

VEJA...

A Lição do Bambu

"Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada. Durante cinco anos, todo

o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se

estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu

chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às

vezes, não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com

ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos

sonhos...especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas).

É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que

surgirão.

Tenha sempre dois hábitos:

Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se

curvar ao chão".

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

IDEIA DE JERICO

A controvertida origem de uma expressão popular. (por Márcio Cotrim)

 É controvertida a origem etimológica da palavra "jerico". Há quem a atribua ao latim gero, is, "andar com", "trazer em cima do corpo". Na verdade, é o equus asinus, "jumento". Na região Nordeste do Brasil, jerico é o mesmo que mula. Vem daí a expressão "ideia de jerico", que designa ideia tola, já que, figurativamente, jumento é indivíduo imbecil. Outro exemplo em que se explica uma alternativa para a origem da palavra jerico se encontra no vocábulo Jericoacoara, praia do litoral oeste do Ceará, cujo nome indígena significa jerico/mula + acoara/abrigo, lugar onde as mulas descansam. Outra interpretação sustenta que jerico significaria "jacaré" e acoara seria ao sol, daí derivado o verbo coarar, como em "a roupa coarando no varal", jericoacoara ou jacaré ao sol. Na cidade de Alto Paraíso, perto de Ariquemes, em Rondônia, jerico é o veículo caseiro construído com peças de todos os tipos de carros e motores quase sempre adaptados de geradores elétricos de pequeno porte. Na maioria das vezes, não possuem para-lamas, para-choques, para-brisas e nem mesmo assento. Alto Paraíso é conhecida como a capital mundial dos jericos motorizados. Anualmente, acontece lá um evento que atrai gente de várias partes do país, a Corrida Nacional de Jericos Motorizados, transmitida pela Rede Globo no programa Globo Esporte. E nunca é demais lembrar daquele sujeito que um dia apareceu em Brasília, diante do Palácio do Planalto, montado num veículo inventado por ele e que chamou de Jericarm equipado com faroletes, buzina e outros badulaques que causaram curiosidade e espanto.  Viva a imaginação de nossa gente...