quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Arte é sempre arte!!!

Arte não tem regras.  Arte não tem limites. É simplesmente arte...

Por isso, quero compartilhar com você esse video... fantástico!

Quando você NÃO DEVE usar o sinal da crase

Olá! Tudo bem com você?

Hoje,  vamos dar continuidade à aulinha sobre o sinal de crase, porém falaremos de quando você NÃO DEVE usá-lo.

Relembrando: a crase indica a fusão de duas vogais iguais em uma só.

Vamos lá!  Vejamos os exemplos:

1) Antes de substantivo masculino:

Nós gostamos de andar a cavalo.

O supermercado não vende a prazo.

2) antes de substantivo feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado:

Nunca fui a reunião, a farmácia, a parte alguma.

Ninguém ficou exposto a tempestade, a nevasca ou a coisa que o valha.

3) antes do artigo indefinido uma:

Dirigi-me a uma das diretoras da escola.

Falei a uma pessoa que estava na loja.

4) antes de substantivosrepetidos, nas locuções adverbiais:

Estavamos frente a frente.

Enfrentei-o cara a cara.

A caixa d'água esvaziou-se gota a gota.

5) antes da palavra casa, quando significa residência de quem fala ou de quem se fala:

Não voltei a casa hoje.

Ela voltou a casa depois da aula.

Porém, se a palavra casa vier com um modificador, usa-se o acento:

Não voltei à casa dele hoje.

Ela voltou à casa da avó depois da aula.

6) antes da palavra terra, quando utilizado como antônima de bordo:

Os passageiros do barco vieram a terra.

Apesar da grande tempestade chegamos muito bem a terra.

7) antes de nome próprio de cidade:

Vou a Brasília.

Fomos a Paris.

Havendo o modificador, é obrigatório o uso do acento:

Vou à Brasília de Niemeyer.

Fomos à Paris de nossos sonhos.

8) antes de todos os pronomes que não admitem artigo:

Entreguei a este moço o seu chapéu.

Não entregue o seu trabalho a ninguém.

Obedeça a todas as orientações.

Entregamos o panfleto a cada pessoa que passava na frente da loja.

Doamos a qualquer pessoa necessitada.

Estamos dispostos a tudo.

Oferecemos a vocês os melhores alojamentos que possuimos.

A tela a que me refiro foi pintada por ela.

Todos os documentos foram entregues a Sua Excelência.

9) antes de verbo:

Todos estão dispostos a doar.

10) antes de nome próprio de pessoa célebre:

A palestrante se refere a Adélia Prado.

11) antes de qualquer substantivo no plural, com sentido genérico:

O presidente da empresa não dá importância, nem ouvido a reclamações.

Ela nunca vai a festas de casamento.

Refiro-me a homens e não a mulheres.

12) antes de algumas locuções adverbiais de modo com substantivo no plural:

A conferência foi a portas fechadas.

As crianças gritavam e brigavam a bofetadas.

Os homens se atracaram a dentadas.

Fazendo uso dessas expressões no plural, o uso do acento torna-se obrigatório:

A conferência foi às portas fechadas.

As crianças gritavam e brigavam às bofetadas.

Os homens se atracaram às dentadas.


Na próxima aula falaremos do uso facultativo do sinal da crase.  Até lá!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Inesquecível!!!!!


Fico até sem palavras!!  Saudades!!!

Nas entrelinhas

Olá! Tudo bem com você!

Hoje, falaremos um pouco sobre as entrelinhas.  Você sabe quando a gente fala que alguém falou nas entrelinhas? É, isso mesmo... falou uma coisa, mas quis dizer outra?

Às vezes o que falamos implicitamente é muito mais ofensivo do que se tivéssemos falado às claras.  Sempre que falamos ou escrevemos alguma coisa, queremos passar informação, seja ela, explicita ou implicita. 

Quando alguém fala assim: "Pode ir tirando o seu cavalinho da chuva", deixa implícito: "Você acha que sou bobo, que não estou entendo as suas intenções?".

Tudo o que é subentendido é uma enunciação, um conceito, um enfoque, os quais são apontados e claros por eles mesmos.

Para explicar o que é falar nas entrelinhas, vamos aos exemplos:





No primeiro exemplo Calvin entendeu perfeitamente que iria dormir no "porão" se continuasse com todo aquele barulho e no segundo exemplo, ficou claro que o Presidente Lula prefere os vinhos importados aos brasileiros!!!

Ficou claro?

Até a próxima!!!













sábado, 24 de setembro de 2011

Rock in Rio

 Rock In Rio


Hoje à noite teremos o prazer de assistir ao Capital Inicial.  Felizes daqueles que lá estão!!


Banda brasileira formada nos anos 80, em Brasília-DF; tem quatro integrantes, Dinho Ouro Preto (vocal e guitarra), Flávio Lemos (baixo) e Fê Lemos (bateria), Yvess Passarell (guitarra) e conta com o apoio de alguns membros não-oficiais, Robledo Silva (teclado e violão) e Fabiano Carelli (guitarra e violão). 

Tenho certeza que a noite de hoje será inesquecível para aqueles que gostam de um bom som! 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sem dúvidas... o melhor!!!
O modo como Chaplin faz uso da comunicação não verbal é espetacular! Ele realmente não precisa falar... seu corpo, suas expressões, seu modo de olhar falam por si.







Enfiar a carapuça

Olá pessoal! 
Hoje, vamos conhecer a origem de mais uma expressão popular brasileira.
 
É muito legal conhecer de onde vem e não simplesmente falar por falar. 
Então, vamos lá...





Enfiar a carapuça (por Márcio Cotrim)

A expressão "enfiar a carapuça" é sinônimo de "assumir a culpa", "reconher o erro".  O berço dessa expressão se acha na Idade Média, durante o abominável período da Inquisição.  Nela, os indiciados eram obrigados a vestir trajes ridículos ao comparecer em infames julgamentos.  Além do sambenito, túnica em formato de poncho, precisavam enfiar na cabeça um longo e pontiagudo chapéu, a carapuça, que já era sinal de culpabilidade perante o Santo Ofício.

Carapuça, barrete ou gorro de forma cônica vem do espanhol carepuza, derivado do latim tardio cappa, certo tipo de "casaco com capuz".

Felizmente, esses horrores acabaram.  Mas, nos patíbulos da época, onde eram decapitados os condenados por outros possíveis crimes, o carrasco continuava a se apresentar com medonho capuz.

Nos dias de hoje, de inaudita violência em todo canto, a carapuça ou o capuz é figurinha usada na cabeça dos bandidos, que não querem ser reconhecidos.  Longe vai o tempo em que os alunos indisciplinados ficavam num canto da sala de aula usando a carapuça como castigo e vergonha.  Mas enfiar a carapuça como punição saiu de moda.  Só figurativamente ela é usada, quando se faz menção aos corruptos, sobretudo os de colarinho branco, quando apanhados com a boca na botija.
























quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Uso do sinal da crase

Hoje em dia sabemos o quanto é importante empregar a Língua Portuguesa adequadamente. O uso correto do sinal da crase evita ambiguidade nas frases.  Por isso, resolvi colocar umas dicas bem simples quanto ao uso apropriado deste sinal.  Veja como é fácil!

Primeiro vamos saber o que é a crase:
Crase é o nome que damos ao fenômeno da fusão de dois sons iguais, e neste caso, de dois aa.

Atualmente ocorre a crase apenas com dois aa:

1) preposição (a) + artigo definido (a) = à, às.
2) preposição (a) + pronome demonstrativo (aquele, aquela, aquilo) = àquele, àquela, àquilo, etc.

Vamos a alguns exemplos:

Quando DEVEMOS USAR o sinal da crase:

1) antes de substantivo feminino que exija o artigo a:

Vou à festa.  (Observe que o substantivo festa exige artigo. Usamos: A festa está boa).

Irei à farmácia. (Observe que o substantivo farmácia exige artigo. Usamos: A farmácia está aberta).

Se utilizarmos um substantivo que não exige artigo, não haverá acento:

Vou a Paris. (Observe que o substantivo Paris não exige o artigo. Usamos: Paris é linda!).

Irei a Canela. (Observe que o substantivo Canela não exige o artigo. Usamos: Canela é uma cidade magnífica).

2) antes de nome de cidade com modificador:

Vou à Paris dos meus sonhos.

Mês que vem irei à Canela dos bons vinhos.

Observe que escrevemos ou dizemos:

A Paris dos meus sonhos é magnífica!

A Canela dos bons vinhos é bem frequentada.

3) Antes de numeral, quando indica horas:

Cheguei às vinte horas em Brasília.

Fui à farmácia às três horas da madrugada.

4) Antes de substantivo (masculino ou feminino) quando quer dizer à moda de/à maneira de:

Ela veste-se à Coco Chanel. (isto é: à moda de Coco Chanel).

Adoro bife à parmegiana. (isto é: à moda de Parma).

5) Nas locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas:

Às vezes, durmo muito tarde. (locução adv.).

À medida que o tempo passa sinto mais saudades. (locução cunj.).


Ficamos à espera dele por muito tempo. (locução prep.).

6) Antes dos pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo, quando regidos de preposição:

Ainda não assisti àquele filme. (quem assiste, assiste a alguma coisa).

Prefiro esta fruta àquela. (quem prefere, prefere uma coisa a outra).

7) Nas expressões do tipo à bala, à chave, à vista, à distância (quando vierem determinadas):


O caçador matou o coelho à bala.

Guardei o diário à chave.

Vendemos apenas à vista.

Ela ficou à distância de 200 metros.  (Quando não determinamos a distância, não usamos o acento). Ex: No zoológico, os animais ficam a distância.

Por hoje é só!! Na próxima dica falarei dos casos em que não devemos usar o sinal da crase.

Até breve!!!





terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Ipê

            Cristina Scoda Souza

Amarelas...
Graças te dou, Ipê
pelo presente que me dás.
Sinto como se fossem apenas para mim,
quando deixa que tuas lindas flores amarelas
um alegre e colorido tapete formem,
para que eu, somente eu possa passar e,
assim, admirar-te!!
Agradecida sou, Ipê!
Pelas tuas tão lindas
e belas flores amarelas!


Foto: Cristina Scoda Souza

domingo, 18 de setembro de 2011

Passarinho Verde

A origem da expressão aplicada aos apaixonados.

Passarinho Verde (por Márcio Cotrim)

A conhecida expressão "ver passarinho verde" lembra aquelas pessoas que, sem nenhum motivo aparente, demonstram exagerada alegria.  De fato, verde é a cor da esperança - mas, e daí? O que o passarinho tem a ver com isso?

A ave é o periquito, que antigamente era muito usado para carregar em seu bico mensagens entre casais apaixonados.  Assim, avistar o delicado animalzinho seria, por assim dizer, equivalente a localizar o portador de segredos amorosos; ou ainda, a visão daquele que alimenta nossa deliciosa expectativa de boas notícias em relação ao ser amado.

Sabe-se que esse tipo de relacionamento foi objeto de uma famosa lenda, segundo a qual as moças avisavam os namorados sobre o envio de cartas de amor colocando o periquito perto da grade da janela.  Hoje, esse ato, tão lírico e romântico, caiu em desuso no bruto e insensível mundo em que vivemos.

Nesse mundo, porém - e felizmente -, ainda sobram pequenas frestas de ternura.  São essas frestas que nos estimulam a não perder as esperanças por completo no tocante a esse sentimento.

Afinal, como todos nós sabemos, a esperança é a última que morre, mas também a primeira que nasce...


Texto publicado na revista "Língua Portuguesa"/ Ano 4/ nº 48/ outubro de 2009.





Música da minha época! Linda demais!!

ÓTIMO FILME!

Para refletir

Quando assisti ao filme Invictus, de Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon, aprendi mais uma lição de vida e principalmente a adimirar o homem que renovou a Africa do Sul, Mandela. Se você ainda não assistiu a esse filme... é uma pena!  
O poema abaixo deu forças a Mandela quando ele estava na prisão. É uma lição de vida. Faça desse poema o seu companheiro do dia a dia.

Invictus

(Título Original: "Invictus")

Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini

 

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Copyright © André C S Masini, 2000
Todos os direitos reservados. Tradução publicada originalmente
no livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa"